quarta-feira, julho 27, 2005

Te possuirei um dia

Te possuirei um dia
Em lençois de algodão
E puro cetim!

Com teu corpo sob o meu,
Para viajar contigo
Os nomes do prazer
E ir alem...!

Ancorar meu barco, depois,
Em um porto seguro
Em teus braços...

Fazer-me navegante
Em tua forma nua
Para repousar solto, depois,
Em teu peito a bater forte em Amor!


Jorge Alberto Neves*
16.09.2004 - 00:28:00


*obra protegida por copyright

Os Rabiscos e a Mesa

Riscaria meus poemas
Em tua pele nua se pudesse!
Fazendo de ti,
O grande livro de meus delírios eróticos,
Posta em uma mesa de banquetes,
Para, após escrita,
Seres o alimento de minha volúpia,
Em Êxtase e Luxúria,
Pois eu te sorveria inteira, se deixasses!

Em ti, eu fugiria no tempo!
Bincaria com os momentos
Imensos de meus gôzos intensos
Quando te faria minha fêmea,
Minha escrava, meu deleite...

E, ainda posta em minha mesa de banquetes,
Ao abrir mágico de tuas pernas intensas,
Mergulharia no delírio
De teu corpo enfeitiçado e doce
Para nunca mais me achar,
Porque em Luxúria imensa
Tu e eu iríamos nos perder!

Teu corpo, meu livro!
Tuas coxas, meu repouso!
Nosso ballet, uma dança dos Antigos!
Nosso gemido, o uivo primitivo
Do primeiro homem a gozar!

Que seja sagrado o momento
Em que te adentro!
E se com a pena e a tinta
Rabisco meus delírios em tua pele,
É porque, com meu sexo,
Para sempre hei de te fazer minha!


Jorge Alberto Neves*
16/07/2005 - 15:03:00


*obra protegida por copyright

sábado, julho 02, 2005

O Cavaleio e a Paixão

Sou um cavaleiro errante
De todos os caminhos que desconheço!
Busco a todos, em todo instante...
Luto por uma dor que não mereço!

Ao toque de minha espada
Mulher minha, tu donzela, então serás!
E da terra tão distante, imaginada
Em meu peito, tua morada, encontrarás!

Minha mente, tu habitas, já sem pressa!
E meu corpo é o templo em que vives!
És a dor e a paixão que não cessa!
És a glória da vitória que obtive!

Contra o monstro da desgraça revelada
Minha amada alí ferida, abandonada.
Ao tomá-la contra o peito, ensanguentada!
Tive em ti, minha paixão já revelada!


Jorge Alberto Neves*
(sem data)


*obra protegida por copyright

Me Manifesto Em Volúpia

Me manifesto em volúpia
Mergulhado em uivos,
Gemidos e sussurros
Embebidos em água, suor e saliva,
Enquanto te penetro
Vivendo em orgasmo delirante!

O quarto, incensado
Com nosso cheiro de amor,
É o Templo de nossa devassidão
E luxúria!

E tu, minha loba no cio,
Com teu corpo em minhas mãos,
Vou embalado em teu
Cheiro de fêmea
Penetrando teu sexo
Enquanto sorris olhando para mim!

Me pareces anjo,
Mas és um demônio
Pedindo e implorando meu
Líquido precioso em tuas coxas
Para depois oferece-lo em holocausto
No altar consagrado aos Deuses!

Nosso ritual é a viagem que
Realizo contigo, e cada passo,
Sem hesitação ou covardia,
É meu caminho do prazer da dor
No labirinto que sou eu
Tentando encontrar a mim mesmo!

E, depois,
Não terei a dor da saudade
Pois esta não cabe em meu peito.
Não haverá solidão após nosso ato de amor...

Para sempre estarei em ti
... Para sempre estarás em mim...
Ungidos pelo gozo de
Nossa paixão
Incensados pelo cheiro da última noite!


Jorge Alberto Neves*
03.10.2004 – 15:46:04


*obra protegida por copyright

Ninho do Prazer

Em amarras explodo
Já no ninho, escondido
Entre braços e pernas abertas
Vou abrindo teu doce caminho!

Teu sorriso é o farol que me guia
Neste oceano que é teu corpo infindo
Em tuas águas mergulho sem dor
E penetro teu corpo com amor!

Sorvida serás neste ninho louco!
E, aos poucos, tua carne me será servida!
De teu sangue matarei minha sede
E, em teus pelos, perderei minha língua!

Vencida, estarás ao final!
Ofegante e suada ao extremo!
Neste ninho de pecado e doçuras!
Pois, teu corpo eu sorvi por inteiro!!!


Jorge Alberto Neves*
07/12/2004 - 17:15:19


* obra protegida por copyright