sexta-feira, dezembro 08, 2006

Adentrando

Em toda tua carne,
Me penetro feito selvagem,
Sorvendo os teus fluidos com loucura...
Fazendo de tuas entranhas o meu banquete!

E, eis-me que gozando em meu deleite,
Te tomo fêmea aprisionada,
Pois por meu gozo, estás enfeitiçada!

Gemes como gata no cio,
Mas não brigas quando
Te invadir, me preparo!

Abres tuas coxas e convidas
Pois sabes como meu corpo te satisfaz!

E com gritos que aos tolos
Causam a inveja de não poder amar,
Deliras feito louca a uivar meu nome...!
Para, depois,
Caída na cama, perdida em lençois,
Sorrir o cansaço da tarefa árdua,
Que é entregar-me o corpo,
E não mais, de tesão, parar...

E, quando te procuro,
Para de novo te devorar,
Corres assustada,
Pois faminto com meus olhos vou te caçar...

Tu Não foges... Pedes mais!
Tomas meu sexo com aflição,
Para de joelhos, submissa, aos meus pés,
Engolir-me quando explodo em tesão!

Jorge Alberto Neves*
08/12/2006 - 21:42:38

*obra protegida por copyright