O amor de um passado antigo que já não importa,
Na lembrança doída e distante,
Que me corta o peito qual dor lancinante.
Em imagens e sons que já não existem,
O amor passado, sofrido que ainda insiste,
Voltar à memória do que é agora,
Sem ver que já é morto, foi embora!
A mão distante já não toca,
E a imagem borrada, o olhar já não foca.
Está perdida tal como uma obra esquecida.
Entre os livros de uma estante que já não importa,
Pois passado que é de uma vida,
Distante e sofrida.
Na lembrança doída e distante,
Que me corta o peito qual dor lancinante.
Em imagens e sons que já não existem,
O amor passado, sofrido que ainda insiste,
Voltar à memória do que é agora,
Sem ver que já é morto, foi embora!
A mão distante já não toca,
E a imagem borrada, o olhar já não foca.
Está perdida tal como uma obra esquecida.
Entre os livros de uma estante que já não importa,
Pois passado que é de uma vida,
Distante e sofrida.
Jorge Alberto Neves*
15/09/2010 - 08:34:10
15/09/2010 - 08:34:10