sábado, setembro 10, 2011

Versos De Um Menino

Do que me vale
Escrever palavras belas,
E de estilo rebuscado,
Se não poderão entendê-las,
Mesmo que o texto tenham ensaiado,
No sinal que do tudo, nada sabem?

Não publicarei as emoções,
Pois, assim, as despejaria
De meu coração de menino
E lança-las ao mundo não poderia,
Mesmo que com impulso destemido,
Que embala dos amantes, os corações!

Deixem que a poesia viva,
No papel e na caneta,
Orquestrados pela simples vontade de escrever
Para que meu peito a Vida sinta
Rasgando céus apaixonados feito cometa,
Sem ter para onde ir, apenas viver!

Meus versos de menino,
Somente podem ser lidos
Por aqueles que não cresceram,
Que ainda se pensam pequeninos,
Movidos por sonhos incontidos,
Das durezas da vida, que muito bem viveram!


Jorge Alberto Neves*
10/09/2011 - 22:07:49


*obra protegida por copyright

A Pequena Morte

O tempo já não passa,
Para os loucos que
Verdadeiramente amam!

Mergulham no Mar
Da delícia do Amar demais,
Para ressurgirem puros,
Completamente tomados (molhados)
Em Amor!

E, se entre os lençois,
Te entreguei meu coração inteiro,
Foi porque, no instante máximo,
Explodi feito um deus,
Me fazendo eterno em Amor,
Na pequena morte,
Do instante em que te fiz minha!


Jorge Alberto Neves*
11/09/2011 - 09:48:07

*obra protegida por copyright

quinta-feira, setembro 01, 2011

O Amor Súbito

I

O Amor súbito, de forma inesperada,
É a canção que embala os corações,
No sonho de serem crianças, outra vez!

E, já que não é apenas fogo,
Que se esgota e sufoca num instante,
Mas, brasa intensa que protege e anima os Amantes,

Se transmite no olhar apaixonado,
No toque suave,
No beijar intenso e desmedido,
Na entrega dos corpos ardentes,
Entre juras e promessas eternas,
Quanto o gozo vem...

II

Na surpresa do amar subitamente,
Reside o grande mistério da vida e da morte...

Nascemos para uma nova vida,
Morremos para os dias já idos,
Quando tudo havia, menos o Amor!



Jorge Alberto Neves*
01/09/2011 – 07:27:49

*obra protegida por copyright