Sou um cavaleiro errante
De todos os caminhos que desconheço!
Busco a todos, em todo instante...
Luto por uma dor que não mereço!
Ao toque de minha espada
Mulher minha, tu donzela, então serás!
E da terra tão distante, imaginada
Em meu peito, tua morada, encontrarás!
Minha mente, tu habitas, já sem pressa!
E meu corpo é o templo em que vives!
És a dor e a paixão que não cessa!
És a glória da vitória que obtive!
Contra o monstro da desgraça revelada
Minha amada alí ferida, abandonada.
Ao tomá-la contra o peito, ensanguentada!
Tive em ti, minha paixão já revelada!
Jorge Alberto Neves*
(sem data)
*obra protegida por copyright
Um comentário:
Uma Noite
Em uma noite dessas,
Quando o último pássaro cantar,
Quando todas as flores se fecharem,
Eu ainda estarei lá.
Estarei na foto sobre a mesa,
Estarei na esperança do telefone a chamar,
Estarei sempre ao seu lado,
Mesmo que não possa falar.
Posso não estar mais aqui,
Mas sempre serei lembrado
Quando a lágrima rolar
No seu rosto calado.
by Letícia Rachel (wizard)
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