sábado, julho 02, 2005

O Cavaleio e a Paixão

Sou um cavaleiro errante
De todos os caminhos que desconheço!
Busco a todos, em todo instante...
Luto por uma dor que não mereço!

Ao toque de minha espada
Mulher minha, tu donzela, então serás!
E da terra tão distante, imaginada
Em meu peito, tua morada, encontrarás!

Minha mente, tu habitas, já sem pressa!
E meu corpo é o templo em que vives!
És a dor e a paixão que não cessa!
És a glória da vitória que obtive!

Contra o monstro da desgraça revelada
Minha amada alí ferida, abandonada.
Ao tomá-la contra o peito, ensanguentada!
Tive em ti, minha paixão já revelada!


Jorge Alberto Neves*
(sem data)


*obra protegida por copyright

Um comentário:

Anônimo disse...

Uma Noite

Em uma noite dessas,
Quando o último pássaro cantar,
Quando todas as flores se fecharem,
Eu ainda estarei lá.

Estarei na foto sobre a mesa,
Estarei na esperança do telefone a chamar,
Estarei sempre ao seu lado,
Mesmo que não possa falar.

Posso não estar mais aqui,
Mas sempre serei lembrado
Quando a lágrima rolar
No seu rosto calado.

by Letícia Rachel (wizard)