Chora um pobre menino tolo,
A saudade de um Amor
Que ainda não partira...
Que mesmo presente,
Sentido em seu peito,
Já lhe dava sinais
Da distância que lhe doía!
Não há, agora, mais
Os afagos e as carícias
Dos amantes entregues
Ao êxtase do Amor Intenso!
Nem os risos e as juras,
Que tão bem viviam
Entre os lençóis e as cobertas
Do ninho que construíram...!
Somente uma tosca distância,
Sem sentido,
Habita o que antes era
Ocupado por palavras, urros e gemidos!
Ai, que um sonho se faz
No brilho do olhar dos Amantes,
Entregues por completo
Ao incerto que o Amor nos conduz,
Sem saber voltar
Ao porto seguro da razão
Que os tolos tanto lhes cobram...!
Ainda agora, estavam juntos!
Mas a amargura e a ignóbil distância
Não lhes vence o que
Na lágrima que pelo rosto corre,
Reflete na forma doce,
E puramente alucinada,
De amar o desmedido Amor!
Jorge Alberto Neves*
03/09/2006 - 23:41:40
* obra protegida por copyright
8 comentários:
Parabéns por mais este poema. Lindo.
Adorei esse poema!!!
Os seus poemas tem tdo q ver comigo... Adoro entrar nesse blog.
Parabéns!
Eai carioca!
Saudades dos teus poemas.
abraço!
M. Pessoa
Fazia tempo q nao vinha aqui... e hj qdo cheguei, li esse poema q parece falando de mim e do momento q vivo...
Como sempre vc se supera nas coisas q escreve. Estao cada dia melhores
bjo
nossa! que poema lindo!! tem a ver comigo!! Amei!! =D
Parabéns o poema é muito bonito
Parabéns o poema é muito bonito.
Plínio
Amei!!!
Leio e a mente voa... me remete à situação... adooorooooo...
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