sábado, outubro 02, 2010

Desencontros

Minhas mãos não te encontram,
E meus lábios já não te alcançam!
Sigo meus passos na lembrança
De teus olhos lindos!

Nos desencontros perdidos de idas e vindas,
Nossas peles não se tocam,
Deixando a dor calada e angustiada,
Vivendo num canto do coração!

Quando vou, tu já voltas.
Quando volto, tu és quem parte!
Nossos peitos não merecem tanta dor!
Hei de, uma vez, beijá-la fora de meus delírios...

Nosso amor é um sonho irrealizado,
Como em poemas e romances bem antigos!
Que nos causam a angústia de um encontro,
Ainda que breve,
Para poder viver o amor,
Da forma intensa que merece!

Mas os desencontros são infindos,
Doloridos, corroídos e eternos,
Torturando meu peito que te deseja em paixão!


Jorge Alberto Neves*
02/10/2010 - 08:01:20


*obra protegida por copyright

3 comentários:

Unknown disse...

Será por isso que tais ferrenhos e intensos sentimentos são denominados paixão? O que aconteceria se esses infelizes desencontros não tivessem acontecido? Quanto tempo a paixão duraria? Será que teria uma chance de virar amor? e depois companheirismo? seguindo pela estrada bem asfaltada e segura da amizade? Mas acho que todos temos que ter as doídas lembranças dos desencontros, né?...

Claudia Magalhães

Anônimo disse...

"... Nosso amor é um sonho irrealizado,
Como em poemas e romances bem antigos!"

"... Mas os desencontros são infindos,
Doloridos, corroídos e eternos,
Torturando meu peito que te deseja em paixão!"

O meu preferido!

Parabéns!

Bjs

Anônimo disse...

Lindo esse poema!

Ass: Mara P...