segunda-feira, maio 09, 2005

Poesia

Meu amor que nunca vem
Nunca parte, nunca volta,
É minha tortura insana
Dos desejos que não possuo
Negando a mim mesmo
Como ao amante,
Chorando sua partida eterna
Sem jamais, nem nunca
Ter partido!

Meu mundo plástico e de ilusão,
Me embala como presente aos Deuses,
Em meu sacrifício profano da paixão
Que já se foi e nunca volta...

E onde estou, não importa!
Apenas não sou, não importa!
Todo o tempo, será talvez,
Mas não importa!

O tempo passou para
O meu amor partido,
Já ido!

Foi-se de mim,
Como nunca perdi ninguem!


Jorge Alberto Neves*
15/09/2003 - 11:58:12

*obra protegida por copyright

5 comentários:

Anônimo disse...

Meu Amor! Parabéns pelo seu Blog!

Fico muito feliz que você tenha feito esse blog pra colocar suas poesias, uma prévia do seu livro, que vai ser um sucesso, com certeza!

A poesia que você colocou pra inaugurar seu blog é MARAVILHOSA! Como todas que você escreve, e não estou puxando o saco não viu?

Te amo muito!

Beijo enorme e delicioso!

Esposa

Anônimo disse...

Beto

Lindo esse poema! sutil e cheio de leveza! Amei!
Parabéns pelo talento!

Anônimo disse...

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