Deitado à relva, observando tuas formas nuas
Para depois deitar sobre teu corpo quente
E dar um sentido à minha existência errante...
Quem me dera pudesse ser largado e sem rumo,
Para, ao final da jornada, depois de tudo,
Poder encontrar meu destino em teu seio de fêmea-mãe eterna...
Quem me dera, vadio que sou, poder ser completo e intenso
No bailar de teus quadris ao dançar entre tuas coxas divinas...
Quem me dera pudesse eu fazer-me eterno
Ao ter-me a semente depositada em teu ventre...
Quem me dera, vadio, errante, perdido, encontrar meu último destino e propósito,
No dar-te o prazer extremo do tesão sublime!
Quem me dera... Ah, meu Deus... Quem me dera!
Jorge Alberto Neves*
01/10/2004 – 22:31:00
* obra protegida por copyright
3 comentários:
Não é à toa que sou sua fã :)
Lindo, intenso, vivo.
Beijinhos
Amigo querido, queria eu ser poetisa como vc e teclar coisas lindas e suaves, como você faz..
Está de parabéns, e irei ler todos os poemas...
bjos
Lindosssssssssssssssssss poemas!!!
Vc é possuidor de uma sensibilidade ímpar!!!!!!!!!!!
ADOREI!!!!
Bjus e meu carinho....
Parabéns!!!
Postar um comentário