quarta-feira, maio 11, 2005

Vadio, Errante, Perdido!

Quem me dera fosse eu um vadio ao canto
Deitado à relva, observando tuas formas nuas
Para depois deitar sobre teu corpo quente
E dar um sentido à minha existência errante...

Quem me dera pudesse ser largado e sem rumo,
Para, ao final da jornada, depois de tudo,
Poder encontrar meu destino em teu seio de fêmea-mãe eterna...

Quem me dera, vadio que sou, poder ser completo e intenso
No bailar de teus quadris ao dançar entre tuas coxas divinas...

Quem me dera pudesse eu fazer-me eterno
Ao ter-me a semente depositada em teu ventre...

Quem me dera, vadio, errante, perdido, encontrar meu último destino e propósito,
No dar-te o prazer extremo do tesão sublime!

Quem me dera... Ah, meu Deus... Quem me dera!


Jorge Alberto Neves*
01/10/2004 – 22:31:00


* obra protegida por copyright

3 comentários:

Anônimo disse...

Não é à toa que sou sua fã :)
Lindo, intenso, vivo.
Beijinhos

Anônimo disse...

Amigo querido, queria eu ser poetisa como vc e teclar coisas lindas e suaves, como você faz..
Está de parabéns, e irei ler todos os poemas...
bjos

Anônimo disse...

Lindosssssssssssssssssss poemas!!!
Vc é possuidor de uma sensibilidade ímpar!!!!!!!!!!!
ADOREI!!!!
Bjus e meu carinho....
Parabéns!!!