Havia de tê-la escrito
No momento em que me chegou.
Agora, que se foi,
As palavras, para mim,
Estão perdidas.
A poesia nasceu, mas não viveu!
Não a escrevi e, agora, passou.
Não me lembro.
Coisa que não deu fruto, se perdeu!
Obra irrealizada do poeta descuidado!
Perdida! Partiu-se! Morreu!
Existiu natimorta em minha mente,
Mas que, não escrita,
Jaz morta num canto preguiçoso
De minha mão inerte.
Inexistente poesia não escrita
E lida...!
Jorge Alberto Neves*
29.07.02 – 11:22:45
*obra protegida por copyright
Um comentário:
Amo poemas assim! *-*
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