sábado, agosto 26, 2006

Um Tolo Sonho Infaltil

I

Minha morte se anuncia,

Mas não aquela que à carne deteriora...

Vai-se minh'alma errante,
Em um mundo que
Me é por demais hostil!

Não sobreviverei e nem minhas idéias irão!
Apenas, me tornarei lembrança longínqua,
Destas que so nos vem em dias de finados...

Além disso, estarei morto
E como um sonâmbulo eu serei!
Condenado ao pesadelo
Que se tornou minha vida de doce e tolos sonhos infantis!

Ah! Como os pensei verdadeiros!
... Como dei meu sangue
Por algo que, agora, se torna tollice;
... Assume a forma que todos,
Ao meu redor, atribuíam!


II

Como vencido, eu tombo na batalha!
Perdi o sentido e não sei mais por que lutar!

Passo dias, nada mais!
Existo perdido em meus pensamentos insanos...
... morro a cada dia
Por não mais viver
A vida que sonhei para mim!


Jorge Alberto Neves*
28/02/2005 - 13:46:48


*obra protegida por copyright

Um comentário:

Anônimo disse...

Triste ! Mas temos que viver o dia de hoje da melhorar forma possivel.

Parabens pelas suas poesias.