I
Minha morte se anuncia,
Mas não aquela que à carne deteriora...
Vai-se minh'alma errante,
Em um mundo que
Me é por demais hostil!
Não sobreviverei e nem minhas idéias irão!
Apenas, me tornarei lembrança longínqua,
Destas que so nos vem em dias de finados...
Além disso, estarei morto
E como um sonâmbulo eu serei!
Condenado ao pesadelo
Que se tornou minha vida de doce e tolos sonhos infantis!
Ah! Como os pensei verdadeiros!
... Como dei meu sangue
Por algo que, agora, se torna tollice;
... Assume a forma que todos,
Ao meu redor, atribuíam!
II
Como vencido, eu tombo na batalha!
Perdi o sentido e não sei mais por que lutar!
Passo dias, nada mais!
Existo perdido em meus pensamentos insanos...
... morro a cada dia
Por não mais viver
A vida que sonhei para mim!
Jorge Alberto Neves*
28/02/2005 - 13:46:48
*obra protegida por copyright
Um comentário:
Triste ! Mas temos que viver o dia de hoje da melhorar forma possivel.
Parabens pelas suas poesias.
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